Vindo de duas vitórias seguidas contra Internacional e Santos, o América entrou em campo neste domingo (5), pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro, com a empolgação para fazer a trinca diante do Palmeiras, que tinha Felipão no banco de reservas pela primeira vez. Entretanto, num jogo em que cada um desperdiçou boas oportunidades, o empate em 0 a 0 fez justiça.
Para auxiliar do Coelho na missão de somar nove pontos seguidos, o time paulista optou por jogar com uma formação alternativa. Felipão descansou os principais atletas. Apenas Weverton e Moisés permaneceram como titulares. Isso porque o Palmeiras viaja pro Paraguai onde enfrentará o Cerro Porteño na Libertadores.
Com toque de bola de pé em pé, o América não se desesperava diante da pressão exercida por uma equipe superiora, ainda que desfalcada. No começo do jogo, o Palmeiras quase abriu o placar em erro de Donizete e contra-ataque que parou na defesa de João Ricardo.
O goleiro do time mineiro seria o herói do primeiro tempo, ao defender o pênalti mal batido por Jean. Matheus Ferraz derrubou o ex-americano Moisés na área, em uma falha na tentativa de roubada de bola. Pênalti claro, que parou nas mãos do São João.
Antes, porém, de passar esse aperto, o Coelho quase abriu o placar em jogada trabalhada de Ruy com Marquinhos. A bola sobrou para Gérson Magrão, na infiltração, mas o chute de canhota explodiu no peito de Weverton.
Sem atuar com um centroavante fixo, tendo Ruy como jogador mais adiantado, Adilson Batista viu um jogo fraco entre as duas equipes no andamento do segundo tempo. O Palmeiras não tinha poder de fogo, e só ameaçou com um chute forte, mas no meio do gol de Lucas Lima.
O Coelho, entretanto, se animou com a possibilidade de vencer quando em boa jogada trabalhada, Ruy acertou o travessão do Palmeiras. Seria um golaço. O América era mais perigoso, e muito graças a entrada de Matheusinho. Melhor no jogo, o Coelho colocou Rafael Moura no lugar do volante Wesley para aumentar o poder ofensivo.