Segundo os prefeitos, não há mais como realizar serviços básicos; isso devido o confisco do ICMS, IPVA, FUNDEB, Piso Mineiro e Saúde. As prefeituras que antes agonizavam, agora estão na UTI, pois, não há previsão se quer de pagamento para os meses de novembro e dezembro.
“Não é possível ficar de braços cruzados vendo o povo perecer, por isso vamos à Belo Horizonte, ficar acampados até que alguém nos ouça — seja o próprio Governador ou a Justiça Estadual. Algo precisa ser feito em favor da nossa população e só voltaremos de lá com uma solução concreta, já que os nossos recursos foram sequestrados pelo Estado. Ele, (o governador), precisa nos devolver o dinheiro da nossa população, já não é mais possível esperar” foi a voz entoada pelos prefeitos presentes.
Os constantes confiscos de recursos municipais promovidos pelo Governo Estadual vem criando sérios problemas às prefeituras minerais. No Vale do Jequitinhonha essa situação já chegou ao estremo, com atraso de salários, paralisação do transporte escolar, falta de medicamentos nas farmácias e demissão em massa dos servidores contratados.
Diante desse quadro caótico, em uma região totalmente dependente dos repasses Estaduais e Federais, com o agravante de ser as prefeituras a maior fonte de emprego dos municípios, os prefeitos já não veem mais soluções para se quer cumprir as obrigações básicas como o simples pagamento de folha de pessoal. (Diário do Jequi)