O ator Rafael Cardoso viveu momentos de tensão ao passar por um arrastão na última quinta-feira (15) no Rio de Janeiro. “Fui assaltado na Washington Luís, tomei um monte de tiro, graças a Deus não morri”, contou nos stories do Instagram de sua mulher, Mariana Bridi.
“Fui o segundo carro. Saiu um cara com arma na minha cabeça, arma na barriga, tomei uma pistolada no peito. Além disso, os caras não satisfeitos em terem levado nosso carro, na hora que eles estavam saindo, estava eu e o Paulo – nosso funcionário, meu irmãozão – eles começaram a atirar na gente. A gente correu igual sei lá o que pra ir embora”, contou.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Segundo o ator, o episódio o motivou a se afastar de suas redes sociais por algum tempo: “Isso pra mim foi um divisor de águas. Vou fazer só o que importa pra mim de verdade, o que acho importante. Então não tô mais no Instagram por um tempo. Um beijo, até já!”
Sua mulher, Mariana, com quem tem dois filhos, também comentou o assunto: “A gente tá falando, rindo, brincando… Porque foi f***. Já passaram alguns dias, o aniversário do Rafa [ocorrido no sábado, 17] foi super importante, a gente celebrou muito.”
“É muito importante dizer que tá difícil. O Rio de Janeiro, o Brasil, tá muito perigoso. Tá assustador sair de casa.”
A sogra de Rafael, Sonia Bridi, jornalista da Globo, compartilhou um desabafo sobre a situação em seu Instagram. Segundo sua filha, o relato foi escrito a pedido do próprio Rafael, para que não tivesse que “reviver” a situação.
“Estamos desprotegidos. Se hoje Aurora e Tintim, e também Marquinhos e Mateus – filhos do Paulo – ainda têm pai, é por força do acaso […]. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não.”
“Na madrugada de quinta, meus netos dormiam tranquilos quando o pai deles estava com uma arma na cabeça. Rafael e Paulo voltavam do sítio com uma carga de produtos orgânicos. A camionete foi cercada e abalroada nas laterais por cinco carros que estavam no arrastão”.
“Não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-os com armas na cabeça, no peito, nas costas. […] Famílias foram postas no meio da rua e os carros levados. Ao se afastarem, os bandidos dispararam em direção às vítimas.”
“Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso é para mim inexplicável. Crimes a mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades.”