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Com o Plenário lotado, a audiência durou mais de três horas. Diferentes pontos de vista foram expostos, com direito a réplica e tréplica. Os vereadores André Viana Madeira (Pode), presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, e Agnaldo Vieira Gomes (PRTB), presidente da Comissão de Saúde, Saneamento Básico e Meio Ambiente, conduziram os trabalhos.
A proposta de mudar a maternidade é da Secretaria Municipal de Saúde. Segundo a gestora da pasta, Rosana Linhares Assis Figueiredo, o objetivo é garantir a sustentação financeira e econômica das redes de saúde – hoje subfinanciadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela informou que um estudo está em andamento para avaliar os serviços de saúde como um todo e verificar a possibilidade de fazer ajustes, sem prejudicar o atendimento ao usuário.
Representando o Ministério Público, a promotora de Justiça Sílvia Letícia Bernardes Mariosi Amaral disse que o assunto precisa ser analisado com profundidade. Ela destacou ainda que o estudo do qual a secretária se refere precisa oferecer dados que justifiquem a mudança, tanto do ponto de vista econômico quanto da qualidade do serviço oferecido ao cidadão.
Falaram a respeito do tema ainda representantes da Gerência Regional de Saúde (GRS), HNSD, HMCC, Conselho Municipal de Saúde e membros da comunidade. Para os vereadores presentes no debate, a audiência cumpriu seu objetivo ao tratar, de forma democrática, um tema que interessa a todos os itabiranos. Por fim, ficou esclarecido que ainda não há definições sobre a possível transferência da maternidade do HMCC (SUS) para o HNSD, que já tem uma maternidade para atender planos de saúde.