A intenção já havia sido mencionada no plano de governo de Ronaldo Magalhães, prefeito de Itabira, durante a campanha eleitoral de 2016. A proposta foi apresentada também pelo vereador Paulo Soares, autor do projeto que deu novo nome à Praça do Areão e mentor do projeto de lei que instituiu a data de 1º de junho Dia Municipal do Minerador (Lei 4.709/2014). “É um incentivo ao turismo e ao fortalecimento cultural de Itabira”, afirma o parlamentar.
José Don Carlos Alves Santos, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Inovação e Turismo, comenta que o planejamento para a criação do museu está em trâmite na pasta. O objetivo é apresentá-lo em breve às empresas do setor, para cessão de peças e equipamentos que vão compor a galeria ao ar livre.
A Praça em pauta é tombada como patrimônio histórico da cidade e tem exposta uma das últimas locomotivas a vapor usadas pela Vale na década de 1940. Integra parte do Museu de Território Caminhos Drummondianos.
“Apesar de Itabira ser uma cidade mineradora, a cidade não explora o turismo no segmento. Poucos conhecem equipamentos da mineração. É um nicho para o qual também podemos direcionar o desenvolvimento do Município. São vocações que Itabira têm”, defende Don Carlos.
Itabira concebeu a Vale em 1º de junho de 1942 e vem fornecendo matéria-prima para a companhia que se tornou global. Hoje, para além do minério de ferro, a cidade é território de exploração de esmeralda do Grupo Belmont, que inclusive detém na cidade uma das maiores minas do mineral no mundo.