Uma menina de 10 anos terá de passar por uma cirurgia, nesta quarta-feira (5), por ter a coluna deslocada, após ser atingida por uma árvore. O acidente foi na tarde desta segunda-feira (3), no Tauá Resort em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Uma outra criança de 10 anos e duas monitoras do hotel também foram atingidas.
Além do deslocamento na coluna, a menina teve uma fratura no fêmur e reclama de dores no abdômen. Ela foi socorrida no Hospital de Pronto-Socorro João XXIII, mas a família preferiu transferi-la para o hospital Vila da Serra.
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Já a outra menina de 10 anos foi internada no João XXIII com traumatismo craniano, mas se recupera bem e deve ser liberada ainda nesta terça (4) para sair da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela continuará sendo acompanhada por neurologistas e a família considera a possibilidade de transferi-la para um hospital particular.
As informações sobre o estado de saúde das meninas foram passadas pelas famílias à direção do Colégio Nossa Senhora das Dores, onde elas estudam, em Itabira. A diretora Luciene Alvarenga foi autorizada a repassar os dados à imprensa. A assessoria de imprensa do Grupo Tauá, responsável pelo resort, afirmou apenas que as funcionárias atingidas estão conscientes e sendo assistidas.
[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”left”]O acidente
As crianças, de 10 anos, são alunas do 5º ano do Colégio Nossa Senhora das Dores de Itabira. Um grupo de 44 estudantes dessa série foi levado ao Tauá Resort pela escola para comemorar o encerramento do primeiro ciclo do Ensino Fundamental.
De acordo com a diretora do colégio, Luciene Alvarenga, a instituição já havia feito essa parceria com o resort em outros anos para celebrar com as crianças, que passam um dia inteiro aproveitando as instalações do hotel.
Na parte da manhã, choveu bastante e os alunos brincaram em espaços cobertos. Quando a chuva deu uma trégua, eles foram brincar na área da piscina, acompanhados de quatro professoras e monitores do hotel. A árvore que caiu ficava ao lado da piscina. No momento, não chovia nem ventava, de acordo com a diretora.
“Fomos assistidos prontamente pela equipe do Tauá. A preocupação principal era com a aluna que tinha um sangramento na cabeça. O primeiro atendimento foi feito pelos funcionários e, depois, chegaram os bombeiros”, conta a diretora. “Fizemos os contatos com as famílias, uma funcionária da escola foi para Belo Horizonte com os pais e depois a psicóloga da escola também seguiu para a capital, para acompanhá-los”.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que investigadores e peritos estiveram no Tauá para verificar as circunstâncias da queda da árvore.
De acordo com a assessoria do Grupo Tauá, toda assistência necessária continua sendo dada aos feridos e suas famílias. A empresa diz ainda que a árvore estaria saudável, segundo informações preliminares.