O vice-governador eleito de Minas, Paulo Brant (Novo), afirmou que, apesar da grave crise econômica que o Estado atravessa, não há a possibilidade de suspensão do pagamento do salário dos servidores públicos.
Atualmente, os vencimentos do funcionalismo vêm sendo divididos em três parcelas e ainda não há previsão da data de pagamento do 13º.
Durante evento em Belo Horizonte, na manhã desta quarta-feira (5), com lideranças do setor empresarial, e que contou com a presença do vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB), Brant comentou sobre a situação do Estado.
“Não (há o risco dos servidores ficarem sem salário). O parcelamento a gente não pode dizer quando a gente vai acabar com ele, é o mais rápido possível”, afirmou.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O vice-governador eleito também revelou que a nova gestão preparou um pacote de medidas de austeridade para tentar equilibrar as contas do Estado. “Primeiro é a redução drástica do número de secretarias, praticamente para a metade, a redução do número de cargos e tudo que a gente puder reduzir de custeio, sem prejudicar o funcionamento da máquina”.
Privatizações
Paulo Brant também comentou sobre a questão das estatais e avaliou a possibilidade de privatizar essas empresas – desejo já expressado anteriormente pelo partido Novo.
“A gente vai primeiro melhorar drasticamente a gestão das estatais, principalmente Cemig e Copasa. A gente entende que elas estão subvalorizadas. Vamos fazer uma melhoria radical na gestão, valorizar o potencial que elas têm e eventualmente no futuro privatizá-las”.