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Se o Danubio saiu do primeiro jogo ainda vivo, conforme destacou a imprensa uruguaia, o Atlético tem um retrospecto favorável para fazer esta “sobrevida” do rival na Libertadores só durar mais 90 minutos. Nesta terça-feira (12/02), às 19h15, no Independência, o Galo entra em campo para manter a história invicta de jogos em casa em mata-mata da competição. [pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
Com nove participações totais, o Galo não fez jogos eliminatórios de ida e volta nas três primeiras vezes que jogou a Libertadores (1972 não passou da fase de grupos, em 1978 atingiu uma semifinal triangular e em 1981, foi eliminado nos grupos naquela polêmica partida diante do Flamengo). Portanto, essa história inicia-se em 2000, quando venceu o Atlético-PR nas oitavas por 1 a 0 no Mineirão – passaria nos pênaltis e ficou no empate em 1 a 1 diante do Corinthians no mesmo estádio (seria eliminado em São Paulo, na volta).
Hiato de 12 anos sem participar da competição internacional, até voltar em 2013 e vencer o torneio com drama, defesas de pênalti, derrotas fora e viradas incríveis em casa. Goleou o São Paulo por 4 a 1 nas oitavas, empatou com o Tijuana por 1 a 1 nas quartas, venceu o Newell’s no Independência e repetiu o feito no Mineirão, na finalíssima do torneio.
Dos 11 jogos totais do Atlético em casa, em mata-mata, foram seis vitórias e cinco empates. Nas duas últimas vezes, entretanto, foi eliminado. Primeiro para o São Paulo, e depois diante dos bolivianos do Jorge Wilstermann. O único placar que já aconteceu nos domínios do Galo que não eliminaria o Danubio foi o 2 a 2 diante do Internacional, nas oitavas de 2015. Se o marcador ficar assim ao fim do jogo de amanhã, então a decisão desta segunda fase da Libertadores irá para os pênaltis. Algo fora de cogitação na cabeça do torcedor, e na expectativa do técnico Levir Culpi.
Uma coisa é certa: não vamos jogar pra defender a vantagem que nós temos. Não é o conceito do time, da camisa do Atlético. O conceito é jogar sempre pra vencer. É o DNA, e eu quero isso também. Mas o time vem sendo inteligente. Temos uma vantagem e é possível que vamos administrar isso durante o jogo”, disse o técnico.
E O DANUBIO?
Ao deixar de vencer no estádio Luis Franzini, há sete dias, o Atlético foi o primeiro time brasileiro a perder pontos para o Danubio na Libertadores. Entretanto, o histórico negativo da equipe de Montevidéu como visitante fora de casa serve de motivação ao Galo – ainda que este fator que o Jorge Wilstermann também tinha não tenha contribuído em nada em 2017.
O Danubio soma 22 jogos fora de casa na Libertadores, com apenas 3 vitórias, outros 4 empates e 15 derrotas. São apenas 20% de aproveitamento. Enquanto o Atlético irá para a oitava partida no ano, os uruguaios estrearam na temporada ao encarar o jogo de ida, e farão apenas o segundo jogo na terça.
O compromisso mais importante do Atlético, até o momento, em 2018, atrairá mais de 20 mil pessoas ao Independência. De forma antecipada, o Galo anunciou que os ingressos para a partida foram esgotados.
“Para terça-feira a torcida já fez a parte dela, não tem mais ingresso. E agora falta a nossa (parte)”, afirmou Levir, no sábado, após vencer a Caldense.<EM><EM>
FUTURO
O Atlético, caso passe do Danubio, terá direito a receber 550 mil dólares (R$ 2 milhões) pela presença na terceira fase do torneio. Já garantiu 500 mil dólares (R$ 1,8 milhão) por enfrentar o Danubio na atual fase. Em caso de classificação, pegará Defensor-URU ou Barcelona de Guyaquil-EQU na próxima etapa. Os uruguaios perderam em casa por 2 a 1, e vão ao Equador pra jogar na quarta, após reclamar os pontos da primeira partida na Conmebol, denunciando escalação irregular dos rivais equatorianos. A decisão deve sair nesta segunda.