O engenheiro Joaquim Tôledo, gerente de execuções de planejamento da mineradora Vale, foi preso em sua residência, na Vila Técnica Conceição, em Itabira, nesta sexta-feira, dia 15.[pro_ad_display_adzone id=”44899″ align=”right”]
O engenheiro foi preso em uma investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, operada pela companhia. A operação é feita em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. A tragédia em Brumadinho deixou mais de 160 mortos. Ele foi conduzido para Belo Horizonte. As primeiras informações são de que 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão estão sendo cumpridos.
Em novembro de 2015, o engenheiro preso hoje em Itabira, participou ao lado de outros engenheiros responsáveis pelas barragens em Itabira, de uma reunião ordinária da Câmara de Vereadores, e apresentou medidas de segurança em torno das barragens de rejeito de minério existentes na cidade. “As barragens são construídas por empresas renomadas mundialmente e com critérios técnicos mais rigorosos. São estruturas compactadas a 98%, ou seja, a terra cortada e usada para compor o barramento volta em 98% a sua virgindade. É obra feita para suportar volume de chuva que só cai a cada 10 mil anos”, garantiu o engenheiro.
Na mesma reunião o engenheiro detido nesta sexta-feira (15/02), disse que, dentro dos parâmetros da engenharia, não havia anomalia nas em nenhuma das 27 barragens da mineradora em Itabira.
MAIS PRISÕES
Sete funcionários da Vale foram presos na manhã desta sexta-feira (15/02) em uma investigação sobre o rompimento da barragem de Brumadinho, operada pela companhia. Uma oitava pessoa é procurada. A tragédia deixou mais de 160 mortos.
A operação é feita em Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.
As primeiras informações são de que 12 mandados de busca e apreensão e oito de prisão estão sendo cumpridos.
Os mandados seriam para oito funcionários da Vale. Um deles, Alexandre de Paula Campanha, foi preso em casa na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Campanha foi citado em um dos depoimentos dos engenheiros da empresa alemã TÜV SÜD contratados pela Vale.
Segundo as investigações, ele teria pressionado os engenheiros para assinar o laudo que atestava estabilidade da barragem, que se rompeu em Brumadinho, sob o risco de perder o contrato.