Às vésperas de completar um mês da tragédia de Brumadinho, o governo de Minas reiterou a proibição do uso da água do Rio Paraopeba, que abastece a região. Em nota divulgada pelas secretarias de Estado de Saúde (SES), de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), informou que “decidem, como medida de prevenção, ampliar a abrangência da recomendação de que a água bruta do Rio Paraopeba não seja usada pela população até o município de Pompéu”. A publicação não informa por quanto tempo vale a determinação.
O texto diz que a orientação é válida para qualquer finalidade: humana, animal e atividades agrícolas. Conforme o comunicado, a medida foi adotada após detecção de metais em níveis acima do permitido pela legislação ambiental, bem como avaliação da SES com base em requisitos da vigilância sanitária. A orientação é válida desde a confluência do Rio Paraopeba com o Córrego Ferro-Carvão até a cidade de Pompéu.
Coforme a nota, o monitoramento da qualidade da água está sendo feito diariamente desde o último dia 26 – um dia após o rompimento da barragem da mineradora Vale no município de Brumadinho. O trabalho é realizado pelo Instituto Mineiro de Gestão de Águas (Igam) em parceria com a Copasa , Agência Nacional de Águas (ANA) e Serviço Geológico do Brasil (CPRM).
Até o momento, 177 corpos foram identicicados e 133 péssoas permanecem desaparecidas.