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Em momento de crise com a área de segurança pública que cobra o pagamento dos salários no 5º dia útil de cada mês, o governador Romeu Zema fez um aceno para o setor. Pelo Twitter, ele anunciou que vai nomear 119 escrivães que haviam sido aprovados em concurso realizado em 2018 e aguardavam convocação.
“Informo aos mineiros que o Governo de Minas vai nomear 119 escrivães aprovados no concurso de 2018. Apesar de toda dificuldade financeira que enfrentamos, sabemos que essa nomeação é muito importante para a segurança pública em Minas Gerais”, postou.
O governo do estado tem tido problemas com a segurança pública que reivindica que os pagamentos que estão sendo feitos de forma parcelada desde 2016, ainda no governo de Fernando Pimentel (PT). Além disso, a categoria passou a exigir recomposição salarial das perdas inflacionárias dos últimos anos.
Nesta quinta-feira (19/09) estava agendada uma manifestação de policias militares, civis e bombeiros, mas acabou sendo cancelada porque as entidades que estavam à frente do protesto entenderam que não faria sentido, diante da falta de uma nova proposta pelo governo. A administração de Zema alega depender de operações financeiras ainda não concluídas para regularizar os pagamentos, inclusive o o 13º salário.
O governo de Minas reconhece as perdas salariais acumuladas entre janeiro de 2015 e agosto de 2019, no percentual de 28,82%. O Executivo informou ainda que assume o compromisso de recompor as perdas inflacionárias apuradas entre setembro de 2019 e dezembro de 2022. O pagamento começaria em setembro de 2020, e iria até março de 2023.