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Propostas de utilização e de plantio da Cannabis sativa, a maconha, para fins medicinais ou científicos e para registro de medicamentos à base da planta será votada hoje pela 23ª Reunião Pública de 2019 da Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A Justiça já garantiu o tratamento de muitos brasileiros com medicamentos a base de maconha, o último deles, em Minas Gerais, foi em Caratinga, no Vale do Rio Doce.
Entre os medicamentos que poderão ter seu uso definido e facilitado está o canabidiol, substância que compõe 40% dos extratos da planta e pode ser usado como medicamento para epilepsia severa e fibromialgia, por exemplo. No Brasil, quase 2.800 pacientes já são tratados com medicamentos com esse princípio ativo. A Diretoria Colegiada da Anvisa (Dicol) realizará nesta terça-feira (15/10), a partir das 10h, na sede da Anvisa, em Brasília, a reunião que pode trazer tais decisões.
Entre os temas da pauta estão a proposta de Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) para requisitos técnicos e administrativos para o cultivo da planta Cannabis sativa exclusivamente para fins medicinais ou científicos e a proposta de RDC sobre procedimento para registro e monitoramento de medicamentos à base de Cannabis sativa, seus derivados e análogos sintéticos.
Segundo estudos o uso do canabidiol pode ajudar em vários tratamentos, servindo para controle de sintomas do autismo, como a raiva, hiperatividade e ansiedade. A redução de dor crônica advinda de doenças como a com fibromialgia pode ser contida. Melhoras em pacientes com mal de parkinson, com transtornos ansiosos e epilepsia também podem ser alcançados.