Um marinheiro abriu fogo contra três pessoas na base naval de Pearl Harbor, no Havaí, matando duas delas, e cometeu suicídio. As duas vítimas eram funcionários do Departamento de Defesa.
O atirador abriu fogo perto do dique seco número 2, próximo à entrada sul da base – conhecida por ter sido o alvo das bombas japonesas em 1941 que mataram 2.403 militares americanos.
“O incidente nos entristece. Nossos pensamentos e orações estão com as vítimas e suas famílias”, afirmou o contra-almirante Robert Chadwick, comandante da Região Naval do Havaí, em um comunicado.
“A segurança da base, os serviços de investigação da Marinha e outras agências estão apurando o incidente”, completou “Vamos examinar todos os aspectos, incluindo as lições aprendidas e o potencial para segurança adicional.”
O atirador, identificado como um marinheiro designado para o submarino USS Columbia, começou a disparar às 14h30 (21h30 em Brasília). A base permaneceu fechada por uma hora e meia. Os nomes das vítimas serão divulgados apenas após as famílias serem notificadas.
Ainda não se sabe o que levou o homem a disparar. Também não ficou claro se ele atacou os funcionários da base propositadamente ou se disparou de forma indiscriminada.
Turistas assustados
A base conjunta Pearl Harbor Hickam abriga tanto a Força Aérea como a Marinha dos EUA, que mantém no local a Frota do Pacífico. Uma testemunha, que pediu anonimato, disse ao site Hawaii News Now que, depois de ouvir os tiros, viu “três pessoas no chão”.
Ao comunicar o fechamento da base, o anúncio em alto-falante falava em um “atirador ativo”. A notícia assustou turistas que visitavam o Memorial Nacional de Pearl Harbor, localizado nas proximidades. Duas escolas foram fechadas, assim como um centro de ensino próximo.
*Com informações do Estadão Conteúdo