A Rússia condenou nesta sexta-feira (03/01) o assassinato do general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica (IRGC), pelos Estados Unidos e previu um aumento da tensão no Oriente Médio.
A nota oficial destaca que “Soleimani se dedicou a defender os interesses nacionais do Irã. Expressamos nossas sinceras condolências ao povo iraniano”, acrescenta.
Já o chefe do Comitê de Assuntos Internacionais do Senado russo, Konstantin Kosachev, disse que esse assassinato parece uma vingança pelo ataque à embaixada americana em Bagdá e previu novos confrontos entre os EUA e radicais xiitas.
“Eu gostaria de estar errado, já que as guerras são fáceis de começar, mas difíceis de terminar”, afirmou.
O Pentágono informou que o ataque, que também matou o vice-presidente da milícia iraquiana majoritariamente xiita, Forças de Mobilização Popular (PMF, na sigla em inglês), Abu Mahdi al-Muhandis, tinha como objetivo deter os planos futuros do Irã.
“O general Soleimani estava desenvolvendo ativamente planos para atacar diplomatas e militares americanos no Iraque e em toda a região”, afirmou o Pentágono em comunicado.
*Com informações da EFE.