Quase um milhão de pessoas em Minas Gerais, o que corresponde a mais de 30% do eleitorado, podem ter o título cancelado, caso não faça o cadastro biométrico. O prazo termina em fevereiro.
Mais de 200 cidades do interior do estado e Grande BH são obrigadas a exercer a biometria na hora da votação durante as eleições municipais deste ano. Em Belo Horizonte, pouco mais de 40% da população que vota já se cadastrou biometricamente, número considerado baixo pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
A chefe do Fórum Eleitoral da capital mineira, Ana Elisa Pandolfi, alerta para a obrigatoriedade.
“Agora no dia 21 de fevereiro, nós temos 62 cidades mineiras que vão concluir o prazo para o cadastramento biométrico, ou seja, elas estão passando por revisão obrigatória, o cadastramento nelas é obrigatório”, explica.
Entre as cidades estão Barão de Cocais, Conselheiro Lafaiete, Governador Valadares, Itabira, Juiz de Fora, Ouro Branco, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sete Lagoas e Vespasiano.
“Se o eleitor não fizer o cadastramento biométrico ele vai ter o título cancelado. Se o título for cancelado, o eleitor vai ter seus direitos políticos restritos, ou seja, ele fica sem poder votar e ser votado, fica sem a certidão de quitação eleitoral, o que é necessária para fazer/renovar o passaporte, para fazer inscrição nas instituições de ensino e para fazer empréstimo nos bancos públicos”.
A lista das cidades onde o cadastramento biométrico é obrigado está disponível no site do TRE.
Em todas essas cidades, os eleitores podem agendar o atendimento pelo Disque-Eleitor (148) ou pelo site do TRE. O atendimento também pode ser feito por ordem de chegada. Confira os endereços dos cartórios.