A Espanha registrou nesta quarta-feira (8) novas 757 mortes relacionadas ao novo coronavírus nas últimas 24 horas. É o segundo dia consecutivo de aumento no número diário, elevando o total para 14.555, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Segundo país mais atingido no mundo pela Covid-19 em número de mortos, atrás apenas da Itália, a Espanha também registrou um aumento nos casos notificados, com um total de 146.690 contaminados.
Em Londres, o prefeito Sadiq Khan, afirmou que o Reino Unido está longe de reduzir as restrições impostas para conter a propagação da pandemia. “Não estamos nem perto de suspender o confinamento. Falo com especialistas regularmente. Achamos que o pico da contaminação ainda está provavelmente a uma semana e meia de distância”, disse Khan à BBC.
O premiê britânico, Boris Johnson, passou a segunda noite na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital Saint Thomas, na região central de Londres. Seu estado de saúde é estável e ele está de bom humor, de acordo com o ministro da Saúde, Edward Argar.
Policiais fazem segurança do hospital Saint Thomas, na região central de Londres, onde o premiê Boris Johnson segue internado por causa da Covid-19 — Foto: Dominic Lipinski/PA via AP
Pelo mundo
O levantamento da universidade norte-americana Johns Hopkings, em atualização das 7h30 (de Brasília), apontou que o novo coronavírus já atingiu mais de 1,4 milhão de pessoas ao redor do mundo e já matou mais de 82,9 mil. Mais de 307 mil pessoas se recuperaram da doença.
Mumbai, na Índia, permanecerá em “lockdown” até o dia 30 de abril. A cidade, cuja população é de mais de 20 milhões de habitantes, se transformou no epicentro do coronavírus no país. As outras partes da Índia podem começar a relaxar as medidas restritivas a partir de terça.
A Alemanha vai receber cerca de 500 menores não acompanhados dos campos de imigrantes gregos nas próximas semanas, de acordo com o ministro das relações exteriores Heiko Maas.
Trata-se de um esforço para aliviar a pressão nos campos causada pelo surto, de acordo com a AFP. As crianças ficarão em quarentena de duas semanas antes de serem colocadas em alojamentos de várias regiões.
O primeiro-ministro da Etiópia, Abiy Ahmed, declarou estado de emergência na região também para tentar conter o avanço da doença.